segunda-feira, 23 de março de 2020


Como é triste esta paisagem!...


Cá na aldeia ninguém está forçadamente confinado, não há infectados e toda a gente sai para as suas tarefas habituais na terra, os que a ela se dedicam, e nos empregos que ainda funcionem; todavia, também aqui nada está como antes, coisa fácil de verificar ontem, na ausência de movimento no único café que cá temos que, aos domingos, era um entra e sai constante.

Costumo ir de manhã cedo à vila para comprar o jornal e outras coisas que façam falta em casa e ontem, como não há missas, não encontrei viv´alma na rua; no quiosque, ainda fechado, esperava o sacristão que aquilo abrisse, que sempre lá vai comprar um jornal desportivo para o padre Zé, que não lê outros jornais, segundo diz o ajudante; peguei no jornal e voltei para casa, sem que comigo se cruzasse quem quer que fosse de gente, só dois cães vagueando junto ao canil.

Ao ler o JN vi a notícia da morte, aos 81 anos, de Kenny Rogers, famoso cantor Country que não me cansei de pôr no gira-discos, onde “gastei” as fachas “Coward of de County”, “Lucille”, “Together Again” e outras, embora menos; talvez seja das minhas origens campestres, mas encanta-me ouvir artistas daquele género, como Willi Nelson, Crystal Gayle, Glenn Campbell, além do referido acima...


Amândio G. Martins



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