Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 22 de março de 2020
Testes de coronavírus
Vem isto a propósito dos testes de detecção do vírus por zaragatoa, oral ou nasal, e se devem ser feitos em larga escala a todos os portadores assintomáticos. Admito que sim, até porque a tentativa da "imunidade de manada" no Reino Unido, parece não ter dado certo. O problema é: em que momento e sob que supervisão? Isto porque se sabemos o tempo de incubação da doença, não sabemos em que momento em que o vírus é detectado nas zonas anatómicas referidas, e um teste negativo poderá positivar passados um ou dois dias. E quem supervisiona - absolutamente necessário - a globalidade? Pode um indivíduo, por seu livre alvedrio, ir a um "estaminé" laboratorial e "abrir a boca" para a colheita? E o resultado, se positivo, a quem é comunicado? E, se negativo, pode/deve voltar ser repetido umas tantas vezes? Tudo isto me veio à cabeça, quando vi anunciada a abertura, por uma entidade privada - embora com o conhecimento da Câmara Municipal de V.N. Gaia - dum posto de colheita. Quem tiver pedido dum médico do SNS, é de borla (para a pessoa...) mas.... se for porque "sim", porque quer, também lho fazem, só que paga.... 150 euros. E, com certeza... leva o papel para casa. Há eficácia/eficiência para a Saúde Pública? É economicamente "sério"? Aqui fica a minha elucubração pensada mas sem certeza de ser dona da verdade. Mas há uma coisa de que não posso deixar de discordar - talvez fosse admissível numa pequena epidemia circunscrita, como "arte" médica" - pelo "descuido de pensamento" e foi dito pelo presidente da referida autarquia: ao menos retira medo à pessoa ( dito adaptado, não "ipsis verbis").
Fernando Cardoso Rodrigues
3 comentários:
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Caro Fernando,
ResponderEliminarTambém não tenho nada a dizer. Ou melhor, realçar as pertinentes questões que levanta.
Tenho opinião positiva sobre o Eduardo Vítor, mas, suspeito que meteu o pé na argola. Fico com a impressão de que é uma situação recorrente nestas ocasiões. É o oportunismo, a especulação, o chiquespertismo.
ResponderEliminarA realidade, é que, falta álcool, faltam máscaras, ou se se encontrarem, só com preços sobrevalorizados. A ASAE diz que "vai" atuar. Preferia que dissesse que "está" a atuar.
As máscaras, provàvelmente, foram encomendadas a algum afilhado dalgum Secretário de Estado, cuja esposa tem uma fábrica de golas anti-fumo (perdão, de camisas de vénus), que ganhou o concurso graças à solidariedade partidária.
Quando chegarem já será tarde demais. Faço "figas" para não ter razão.
Vale o que vale mas o meu filho, que está em França, e me disse que o governo português requisitou toda a produção de álcool. Verdade?
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