domingo, 29 de março de 2020

A VERDADEIRA VIDA

A gata mia. Os pássaros cantam. O meu pequeno paraíso. Os livros. O caderno. A caneta. Pouco importa agora quantos leitores tenho. Sou poeta. Fiz-me poeta. Desde os 17 anos em Braga no 12º ano, no Liceu Alberto Sampaio. Também foi nessa altura que comecei a sair-me mais. A soltar-me. A questionar o rebanho e a máquina. A pôr tudo em causa. O porque viemos. O que fazemos aqui. O sentido da vida. Até hoje. Penso que, no meio da catástrofe, do Apocalipse, descobri a verdadeira vida.

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