O polícia que furtava livros...
Suponho que já haverá algo semelhante, mas este dava um chamativo
título para livro ou filme; diz a notícia do JN que um jovem chefe de polícia,
recentemente promovido, aproveitou-se de estar a fazer serviço remunerado numa
grande superfície comercial e fez “mão baixa” a dois livros.
Não se esclarece de que género eram os livros - talvez histórias
de polícias e ladrões - e deste qualificativo já não se livrará, porque foi
descoberto, desarmado por camaradas e afastado do serviço, à espera de processo
disciplinar; acerca do sucedido, o comunicado da instituição diz que a PSP não
tolera comportamentos que violem a lei e atentem contra a dignidade e o brio
dos seus profissionais e da instituição.
Mas casos deste tipo, envolvendo agentes da autoridade, de tão
frequentes que são fazem-me recordar com saudade os tempos em que os polícias
eram gente rústica vinda basicamente dos meios rurais, com instrução muito
básica mas honestos; o que se vê hoje é gente bastante mais instruída, mas onde
deve faltar algo importante no seu recrutamento, porque os casos de agentes
envolvidos em “tramóias” de todo o tipo é preocupante...
Amândio G. Martins
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