domingo, 8 de março de 2020


O polícia que furtava livros...


Suponho que já haverá algo semelhante, mas este dava um chamativo título para livro ou filme; diz a notícia do JN que um jovem chefe de polícia, recentemente promovido, aproveitou-se de estar a fazer serviço remunerado numa grande superfície comercial e fez “mão baixa” a dois livros.

Não se esclarece de que género eram os livros - talvez histórias de polícias e ladrões - e deste qualificativo já não se livrará, porque foi descoberto, desarmado por camaradas e afastado do serviço, à espera de processo disciplinar; acerca do sucedido, o comunicado da instituição diz que a PSP não tolera comportamentos que violem a lei e atentem contra a dignidade e o brio dos seus profissionais e da instituição.

Mas casos deste tipo, envolvendo agentes da autoridade, de tão frequentes que são fazem-me recordar com saudade os tempos em que os polícias eram gente rústica vinda basicamente dos meios rurais, com instrução muito básica mas honestos; o que se vê hoje é gente bastante mais instruída, mas onde deve faltar algo importante no seu recrutamento, porque os casos de agentes envolvidos em “tramóias” de todo o tipo é preocupante...


Amândio G. Martins

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