terça-feira, 24 de março de 2020


O cravo e a ferradura...


Quando estalou a crise de há uma dúzia de anos, os governos europeus foram incentivados por altos responsáveis da Comissão Europeia a investir, com o argumento de que assim se travaria uma grande taxa de desemprego; só que, pouco depois, roeram a corda, e os que se “alambazaram”, como fizeram os nossos governantes de então, levaram a que mais tarde os mais desfavorecidos pagassem pelo pecador.

Agora, toda simpatia, temos a actual presidente daquela Comissão a prometer facilidades; todavia, será bom estar avisado, não esquecendo a filosofia do "gato escaldado", pois não se percebe como conseguir a quadratura, dado que, se levantam travões à despesa, vão avisando que não serão descuradas as exigências do malfadado “pacto de estabilidade”, do qual os mais débeis sempre lhe sofrem o peso...


Amândio G. Martins

6 comentários:

  1. O "aviso" é pertinente, mas eu, que sou um céptico, quero acreditar que a personagem e o enquadramento são muito diferentes. A presidenete é uma "presidenta" e, vírus não é propriamente o Lehman Brothers...

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  2. "Algo" me faz temer/prever que o "aviso" se torne realidade. A solidariedade não é o forte da UE, mormente em situações de aperto.

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  3. Acabo de ouvir, na SIC, que o pacto de estabilidade foi suspenso.

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  4. A minha "previsão" vai um pouco mais lá para a frente no tempo. Para quando aparecer a factura para pagar. Para já, é fácil.

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  5. Se o que me preocupa hoje fosse o que "poderá ser", bem eu podia com isso. Estou a ser verdadeiro e não desdenhoso, acredite.

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  6. Esta crise, causada por um imprevisível e furtivo "micróbio", ameaça ser bem mais devastadora que aquela outra provocada pelo jogo sujo de uns quantos "gamblers" sem escrúpulos...

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