Da versátil incapacidade...
“Numa “medio-cracia” bem desenvolvida, não há um autêntico
chefe. O chefe nominal é o último dos subordinados, o escrutínio e o programa
dos computadores, o seu comportamento. Se uma multidão inconstante espera por “nova
fórmula” e “extra-ingredientes reforçados”, como foi habituada noutros
produtos, por que não esperá-los nos seus chefes?
O escrutínio informa que o povo deseja um homem do povo, e
assim o presidente é exibido no seu rancho a assar um boi, a andar a cavalo, a
ver TV e acariciar o cão. Quando o povo se cansa da velha imagem, mostra-se-lhe
o “novo presidente”, e depois, o “novo novo presidente”, com o seu novo estilo
de penteado, nova retórica, nova imagem e novo “slogan”.
Nota – Transcrito do livro anexo por
Amândio G. Martins
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