A BOSTA NO TOPO DA ESTRUMEIRA
Esteve reunida em Davos, a fina flor do entulho. Perdão, do capitalismo.
Capitalismo que na sua fase superior de monopolismo, está a atingir o seu máximo esplendor. São imensos os exemplos, mas atentemos neste: 1% de multimilionários, detém tanta riqueza como 4 mil milhões de pessoas. Metade da humanidade.
Agora em Davos, um grupo deles, gente previdente, achando que a corda de tão esticada pode partir, com todas as consequências que daí poderão advir, incluindo, evidentemente, para eles, propôs que o Estado lhes aumente os impostos.
Embora à distância, quem botou também faladura no conclave, foi o herói e democrata deles. O homem que afogou num banho de sangue (15 mil mortos), as pretensões legítimas de autodeterminação das populações russófonas do Donbass. Aliás, plasmadas nos Acordos de Minsk que o “herói e democrata”, com as costas quentes pelo império e seus aliados/subordinados, mandou para o caixote do lixo. O que, tudo isso, mais a pretensão da “sua” Ucrânia aderir à NATO, deu origem à invasão russa. Portanto, à expansão e intensificação da guerra.
Para além da propaganda anti-Rússia, o “herói e democrata”, o homem que ilegalizou todos os partidos da oposição, foi lá, claro, pedir mais armas. Criticou mesmo a Alemanha por não lhe fornecer mais tanques (os alemães já responderam; só quando o império também os enviar). Portanto o “herói e democrata” do império e do 1% , a cereja no topo do bolo, melhor, a bosta no topo da estrumeira, diz que quer derrotar a Rússia. E até, vergonhosamente, os social-democratas da UE, dão ouvidos e armas a este incendiário.
Não é isto que os media do 1%, dizem aos povos. Tal como na Jugoslávia, no Iraque, na Síria, na Líbia, diabolizam líderes/governantes, para justificarem as guerras de rapina e/ou de domínio estratégico. Portanto, através da propaganda, manipulam os povos.
Tudo isto, como se sabe, não é original. Já o outro, o do bigodinho e o seu braço direito para a propaganda, Goebbels, embora com menos meios, fez o mesmo e o resultado, foi o que se sabe; 50 milhões de mortos. Só que, agora, de um lado e do outro, há armas nucleares suficientes para eliminar umas poucas de vezes, toda a humanidade.
Portanto, era, é, imperioso toda a gente saber o que nos pode esperar.
É imperioso também, negociações para sanar o conflito, e os povos devem ter uma palavra a dizer. Por isso, temos o dever, há que fazer tudo, para que isso aconteça.
Francisco Ramalho
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