segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Desacreditado e ultrapassado

 

Depois de “séculos” de lengalenga nogueirista que, para além do folclore e ruído estéril, nada resolveu à sacrificada classe dos professores, eis que surge alguém para abrir a “pestana” ao instalado Nogueira, que tenta agora cavalgar a indomável onda, completamente desacreditado, pretendendo desvalorizar o empenho do novo movimento em incluír na luta todo o pessoal indispensável ao bom funcionamento das escolas.

 

 

Passam os anos, passam os ministros, e nunca vi de nenhum responsável do Ministério da Educação uma explicação razoável para o “sadismo” a que submetem  a vida dessa gente tão indispensável, que se vê permanentemente na “corda bamba”, com milhares deles sem saber, até à última hora, se, onde e quando vão ser colocados para, no fim da espera, muitos deles se verem recambiados de Chaves para Faro, e verem colegas para as mesmas funções fazer o inverso, de Faro para Chaves, podendo multiplicar-se os exemplos, de Norte a Sul, de Este a Oeste, sem que ao menos lhes sejam concedidas ajudas de custo para o excesso das despesas, que lhes pudessem garantir alguma serenidade para o exercício de tão exigente função.

 

E ainda se vêem tantas vezes ofendidos e agredidos fisicamente por gentalha que, abdicando da sua obrigação de tornar os filhos gente decente, se permitem invadir as escolas se o insurrecto descendente lhes faz queixa que o professor o quer ensinar a ser gente, sem que tenha uma lei que castigue devidamente essa corja e permita excluír definitivamente da sua turma aqueles que reincidem em tornar-lhe  impossível fazer um bom trabalho...

 

Amândio G. Martins

 

 

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