quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

É fixe não ser educado

 Todos os princípios de suposta, alegada, presumível,  boa educação,  boas maneiras,  respeito pelo outro,  comportamentos civilizados em sociedade,  estão a cair a uma velocidade vertiginosa.

Já poucos restam, e estes ,já só são aplicados e aplicáveis pelos velhos e velhas.
E muitas,  muitos já facilitam.
Cada um  - velha, velho - que morre ,é menos um a utilizá-los, logo, vão desaparecer,  de vez. Em definitivo. Que útil aos mais novos.
Depois,  também já cá não estaremos para ver se resulta,  e se até é mais " cool" , que  o trauma da boa educação que achávamos,  sempre, indispensável.
Por certo é e será,  tudo mais simples,  mesmo em sociedade,  cada um agir,  actuar, " estar ", como lhe dar mais vontade,  mais jeito.
Por certo,  e já hoje se nota, há muitas vontades e jeitos em simultâneo,  cada EU tem o seu,  e parece,  ser fonte de alguma conflitualidade.
Mas porventura é só um problema nosso,  dos velhos que já não nos conseguimos habituar,  no pouco tempo , que vamos ainda por cá andar, " a meter nojo," ao que hoje é o dia a dia, a não norma, o normal.
Porventura,  os mais jovens,  é que têm razão,  em viver mais " à balda", sem  chatices de regras, de respeito,  de ouvir e não só falar, em escrever brasileiro em vez de português,  em ter sempre mais em atenção o EU , o outro,  quem?, é como será.
Como se fazia " antes" , já foi, já era, já não interessa. Passa com o tempo.
E nós velhos, vamos ainda estando,  dado que enquanto há qualidade de vida, devemos estar vivos e a aproveitar o melhor concebível e conseguivel, e,  cá nos assustamos com o que achamos menos bem, cada um fazer o que mais jeito dá e como melhor resulta a cada EU fica. Mas, é o que tem que ser.
Por certo com o evoluir do caminho outros princípios e regras serão aplicáveis,  e se calhar,  nós é que estamos redondamente errados e mais e mais que ultrapassados.
O tempo muda, o momento evolui. Deve ser o que está a acontecer.

Ou não ou não ou não ou não

Augusto Küttner

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