sábado, 7 de janeiro de 2023

Uma paródia

 

Parece continuar actual a célebre frase daquele romano que nos definia como um estranho povo que não se governava nem se deixava governar, e a “inquisição” a que alguns parlamentares quiseram submeter o ministro das Finanças faz lembrar isso mesmo; de facto, ninguém ficou a saber mais do que já sabia, nem isso lhes interessava minimamente, porque o objectivo era fazer de qualquer forma aquele “número”, para tentar desgastar o ministro e minar a estabilidade e credibilidade da governação, levantando toda e qualquer coisinha que lhes seja soprada dos jornais, que os possa ajudar a desviar as atenções do que é realmente importante.

 

E dou os parabéns a Medina pela forma como, no final, sintetizou o que ali se passou, confrontando com clareza os seus “inquisidores”: não estão preocupados que o país esteja a ser mal governado, por gente desonesta e incapaz, mas precisamente pelo contrário; é porque os resultados demonstráveis, apesar de todos os contratempos que do exterior condicionam tudo, são muito bons, que muitos daqueles senhores se sentem desconfortáveis, deitando a mão a tudo que possa criar a instabilidade que lhes permita medir antes do tempo o seu valor eleitoral. “Disgusting”!...

 

Amândio G. Martins

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