Ione Belarra foi uma das figuras impostas a Pedro Sánchez pelo partido “Unidas Podemos” para que, no início da actual legislatura, pudesse formar o Governo de coligação que, mais abalo, menos abalo, lá se vai aguentando, embora as senhoras do referido partido o “desacreditem” a toda a hora, ouvindo constantemente das Direitas que não é capaz de impor a sua autoridade de chefe às ministras esquerdistas, que o “impiden de gobernar como los españoles se merecen, mas Sánchez risse-lhes na cara, porque sabe bem que o que eles “querem e lulas”, querem é provocar a queda do Governo.
E a ministra Belarra, em ambiente de pre-campanha eleitoral para municipais e autonómicas, iniciou agora uma luta quixotesca contra as grandes comercializadoras de alimentos e outros bens essenciais às populações; começando pelo grupo “Mercadona”, a senhora chamou ao seu presidente, o velho Juan Roig, “capitalista despiadado, hay que frenarle los piés”, ao que o homem lhe respondeu que “los empresários somos los que creamos riqueza e bienestar”.
A verdade é que, penso eu, tão importante como dispor de meios para comprar o que nos faz falta, é haver nas lojas o que precisamos, e vai havendo, com mais ou menos especulação; e voltando às exigências daquela ministra espanhola, para que as grandes superfícies coloquem ao alcance dos menos abonados a “cesta básica de la compra”, é interessante ver pela nossa televisão portugueses que vivem na raia ir comprar a Espanha e afirmar que poupam, na tal “cesta básica”, à volta de cem euros de cada vez...
Amândio G. Martins
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