O governo/PS decidiu não aumentar as pensões em 2023 de acordo com a lei em vigor, que estabelece que a actualização deve considerar o valor da inflação verificada no ano anterior, que em 2022 rondou os 8%. O governo/PS deu mais uma machadada no direito de milhões de portugueses a envelhecer com dignidade e qualidade de vida.
Os reformados levaram um corte superior a 3% na
pensão mensal, o que nas actuais circunstâncias de preços de bens essenciais
sempre a subir, constitui um sério prejuízo, já que a grande maioria das
pensões têm valor baixo e insuficiente.
O argumento governamental/PS foi um
adiantamento de metade do valor da reforma, efectuado em Outubro de 2022, para tentar
fazer frente à brutal escalada de preços e que seria compensado com o corte em
2023.
O governo/PS, além do mais, discriminou os
reformados, ao não seguir o mesmo critério que aplicou no apoio extraordinário atribuído
a trabalhadores activos e famílias, não sujeito a qualquer compensação, aplicando
um corte e diminuição no valor das reformas a que tinham direito a partir de
janeiro de 2023, como forma de reembolsar o adiantamento de Outubro de 2022.
É justo e legítimo o protesto dos reformados.
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