segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Professores não esqueçam os alunos


Todos gostaríamos por certo, de ter mais dinheiro ao fim do mês,  uma casa melhor,  um automóvel mais moderno,  férias mais longínquas, e segurança no futuro.
  Tudo " isto" humano e natural.
Mas, não é possível ter-se tudo,  se não houver um equilíbrio entre o que se recebe e o que se gasta.
E isto é para nós , todos, a nível pessoal,  para as empresas, para os Estados.
Ora ,se no caso,  os professores ",  exigem mais e mais", amanhã os trabalhadores do Metro,  depois os profissionais de saúde, e por aí adiante, sem haver mais produtividade  - que pode implicar menos pessoal, para fazer o mesmo - e sem aumentar impostos para cobrir despesas, o Estado colapsa.
E se o actual Governo não serve, democraticamente ,arranje-se outro que faça melhor.
Não Chega estar sempre a atacar, a dizer mal, a amesquinhar, a insultar, a berrar com tudo e todos,  sem um mínimo de propostas para fazer melhor,  mais ainda, de partidos que querem privatizar tudo, acabando totalmente com a Educação Pública,  isso, faz parte do Programa do Chega,  que quase ninguém lê.
E também não resulta ir pelas esquerdas, esquerdas aumentar a despesa sem haver mais receitas,  dado que quem empresta, fecha a torneira.
O actual ministro da Educação está a fazer o possível e bem, claro que, se quem anda em constantes greves e manifestações só falar,  sem ouvir, ou só exigir,  exigir,  não é viável.
Para dar, dar, dar, nem é necessário haver ministro,  basta alguém que dê dinheiro a torto e direito a quem exigir. Ter uma conta bancária todos os NIBs e transferir,  transferir, transferir.
Entretanto os Alunos estão parados, já estão cumulativamente a não aprender,mas também a desaprender. 
Os pais e mães que não têm onde e como deixar a miudagem, estão a deixar de ganhar .
E os professores e restantes educadores  em greve,  devem conseguir obter meios de sobrevivência,  para poderem dispensar o salário normal mensal,  mesmo considerando-o insuficiente 
E é grave estarmos a sentir que os alunos já apreenderam menos nos confinamentos, face ao covid-19,  e agora estão a zero, e são idades em que facilmente se desabituam da rotina diária   ,e, efectivamente estão a desaprender.
Talvez , se calhar,  porventura haveria que ter mais atenção  com esta situação,  por parte de quem existe, para ensinar, se não, são dispensáveis, desnecessários.

Ou não ou não ou não ou não ou não ou não ou não ou não

Augusto Küttner

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