Ao contrário dos países nórdicos da Europa, que estão a romper com as suas posições tradicionalmente neutrais, quer a França, quer a Alemanha, continuam reticentes em abandonar o conceito de autonomia perante o alinhamento pleno com os EUA, cedendo-lhe incondicionalmente o papel de principal agente de segurança internacional, o tal papel de "polícia do mundo” que os americanos, em proveito próprio, tanto gostam de desempenhar. O apelo ao belicismo contrasta com aquele que caracterizou largos anos da “guerra fria”, em que o discurso oficial generalizado era o do desarmamento. Bons tempos…
“Respondendo” a Teresa de Sousa, no PÚBLICO de domingo, diria que não sei o que teria acontecido na Ucrânia se a liderança americana não tivesse existido. Mas também não sei o que acontecerá ao mundo se, um dia, por artes “diabólicas”, um “trumpista” qualquer vier a ser o Presidente do país que manda na NATO. E ninguém dirá que estamos livres disso.
Público - 19.01.2023
Totalmente de acordo , e pode acontecer. Augusto Küttner
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