QUE O ENTENDA O DIABO
No absurdo dos toscos argumentos
Para defender o indefensável
Como essa invasão miserável
Escuda-se noutros cometimentos.
No fanatismo dos seus sentimentos
Compara o que em nada é comparável
Tornando o invadido responsável
Por serem seus os maus procedimentos.
Com tanta maldade comprometido
Repete a verborreia sem sentido
Como se os outros todos fossem parvos;
Doutrinado no mundo da mentira
Junta à dos agressores a sua ira
Contra os que se recusam ser escravos.
Amândio G. Martins
de facto só o diabo entende e aplaude o poema...
ResponderEliminarObrigado, senhor Ernesto Silva, pela sua deferência, mas não há poesia nos meus versos; pode escrever-se prosa poética - quem é poeta, claro - e versos sem poesia, como é o meu caso. Quanto ao personagem que terá "inspirado" o seu comentário, o que lhe vale é que o ridículo não mata; o figurão é do tipo a quem aflige o cisco no olho do vizinho, mas não o incomoda a trave no seu. Ainda não há muito me apontou de forma grotesca, bem ao seu estilo, num comentário ao texto dum "comparsa", e eu não lhe disse nada, simplesmente porque não me ofende quem quer...
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