sábado, 21 de janeiro de 2023

Catrapaz!

 

QUE O ENTENDA O DIABO

 

No absurdo dos toscos argumentos

Para defender o indefensável

Como essa invasão miserável

Escuda-se noutros cometimentos.

 

No fanatismo dos seus sentimentos

Compara o que em nada é comparável

Tornando o invadido responsável

Por serem seus os maus procedimentos.

 

Com tanta maldade comprometido

Repete a verborreia sem sentido

Como se os outros todos fossem parvos;

 

Doutrinado no mundo da mentira

Junta à dos agressores a sua ira

Contra os que se recusam ser escravos.

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

 

 

2 comentários:

  1. de facto só o diabo entende e aplaude o poema...

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  2. Obrigado, senhor Ernesto Silva, pela sua deferência, mas não há poesia nos meus versos; pode escrever-se prosa poética - quem é poeta, claro - e versos sem poesia, como é o meu caso. Quanto ao personagem que terá "inspirado" o seu comentário, o que lhe vale é que o ridículo não mata; o figurão é do tipo a quem aflige o cisco no olho do vizinho, mas não o incomoda a trave no seu. Ainda não há muito me apontou de forma grotesca, bem ao seu estilo, num comentário ao texto dum "comparsa", e eu não lhe disse nada, simplesmente porque não me ofende quem quer...

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