Não fica bem ao Ministério da Educação e, consequentemente, ao Governo, vir, ao cabo de mais de um mês da convocação de uma greve pelo Sindicato de Todos os Profissionais de Educação, questionar junto da Procuradoria Geral da República a sua licitude. Por mais razões que tenha, parece que só estava à espera de um pretexto, que ainda não tinha conseguido “inventar”, para desviar as atenções do facto fundamental, a profunda e justificável insatisfação dos professores pelas iniquidades a que têm sido sujeitos durante os últimos anos, que já são muitas e muitos. A este Governo, soi disant “socialista”, menos bem fica alinhar com todos os pretextos para minimizar um direito como o da greve. Quererá mesmo “habituar-nos” a este feio costume de culpar outros pelas insuficiências próprias? É que os exemplos multiplicam-se…
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