A imigração é proveitosa, a vários níveis

Os imigrantes têm sido e são uma fonte de receitas para a Segurança Social (SS), ao contrário do que diz a histeria xenófoba da extrema-direita. A SS, nunca teve tantos contribuintes estrangeiros, cujas receitas ascendem a mais de 1 293 milhões de euros! Reiterando assim, o contrário das grosseiras mentiras de desventurados, sendo mais as contribuições do que as prestações. De louvar a imigração asiática disposta a colmatar o trabalho, sobretudo no litoral alentejano, que a nossa mão-de-obra não quer, porque muito mal paga. Aqueles têm-se revelado um negócio chorudo para o patronato, que além de os precarizar, os remunera mal. Reportagens televisivas, no Alentejo, com inspectores da Autoridade para as Condições de Trabalho, afirmando ser quase impossível não identificarem trabalhadores sem contrato de trabalho... a punição para o patronato infractor deve ser exemplar! A imigração braçal é diferente da do norte da Europa, sendo quase nada imposto por lei aos patrões das estufas e dos campos, para que as condições gerais e os inerentes direitos adjacentes sejam concedidos, efectivos e respeitados. A imigração asiática atinge foros de heroísmo: pela deslocalização; sujeição a redes mafiosas criminosas, que lhes subtraem documentos e o (pouco) dinheiro que recebem, a que se junta condições de alojamento sub-humanas. A família política absolutista enche a boca com o défice demográfico, daí, terem obrigação moral, laboral e política de tudo fazer para que estes trabalhadores sejam tratados como gente e não sejam escravizados, pois também contrabalançam a quebra demográfica!