Santana, PM é imposto ao Presidente da República, Jorge Sampaio, dado Durão, PM a meio percurso de governação, se lembrar de ir para a Europa.
Jorge Sampaio não queria aceitar,claramente, não havia sido resultado directo de eleições, mas acabou por aceder, e Santana, PM que não estava preparado para o ser.
O Presidente , Jorge Sampaio e muito bem , arriscou ir a Eleições legislativas antecipadas, até por poder haver uma franca alternativa. E resultou.
Democraticamente Santana, PM foi substituído.
Passados anos, Costa , é PM, corolário de eleições democráticas , e em 2022 volta a sê-lo e por maioria absoluta, e, fosse qual fosse o Chefe de Estado tinha que o aceitar, dado que era a única hipótese de haver Governo.
Santana cometeu erros de governação,logo, na tomada de posse no discurso e na nomeação de um ministro, não foi o caso de Costa,e, por muito que PSD, PCP, BE, IL, Chega, Montenegro, André, Cotrim, Catarina não gostem, neste momento não há nenhuma possibilidade de alternativa.
Nem que houvesse uma aliança contra-natura destes partidos todos juntos da esquerda/ esquerda à direita/ direita saltando o PS, não haveria, ainda Governo
Logo , hoje, agora, apear Costa, PM, é criar uma situação de ingovernabilidade que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nunca por nunca quereria, inequivocamente .
Moções de censura neste momento são espectaculares pela pulverização de todos os que anseiam ser governação, aos membros do Governo,mas, mais nada que isso.
E por darem horas e horas e horas de telejornais e de comentadores, de comentadores, de comentadores, todos entendidos e entretidos em tudo, até covid-19 e Guerra na Ucrânia.
2022 foi um ano em que o Governo cometeu erros, não de governação como aconteceu com Santana, PM , mas de escolha de membros que terão tido percursos anteriores menos clarificados.
Algo que manifestamente nunca deveria poder acontecer. O PM tem percurso limpo, a grande maioria dos membros do Governo têm percursos limpos, um ou outro já tentou exceder-se em poderes, e meia dúzia de Secretários tiveram situações que só foram descobertas por terem ido parar e sair do Governo, se não, tudo continuava supostamente límpido.
E o Governo passou a ser escrutinado por um jornal, que tantos e tantos até agora criticavam, mas todos sem excepção, passaram a seguir cegamente.
Escrutínio nunca sobre competências, mas sobre ser menos " claro o percurso anterior ", algo que evidentemente conta, inequivocamente.
Mas não é a mesma coisa, não é o mesmo tempo, não é o mesmo contexto.
No início deste ano de 2023 o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou bem claro, numa brilhante comunicação ao país, que até ao fim do ano o Executivo tem que seguir um percurso totalmente limpinho e mostrar obra.
Assim, todos e todas, mesmo os ansiosamente desesperados de poleiro, teremos, terão que esperar até Dezembro deste ano, qualquer outra " via " seria um impasse total.
O Presidente da República, se quiser e se achar conveniente Constitucionalmente até pode presidir a Conselhos de Ministros, se achar fundamental.
Assim, esperemos os próximos meses, esperemos que a comunicação social tenha agenda mais diversificada e construtiva, e não tão igual, que as oposições sejam possíveis alternativas, e não só e unicamente oposições agressivas e de conversa!.
Ou não
Augusto Küttner
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