O Governo eliminou os cortes e recortes nos salários dos Funcionários Públicos (FP), mas fica aquém de colmatar situações injustas referentes ao congelamento das progressões nas carreiras e salários, desde 2009. (À excepção duma parte das progressões nos escalões, cujo aumento é curto). Refira-se que as horas extraordinárias também não foram repostas. Não é sério, sendo contraditório, o executivo dizer que não tem dinheiro… mas tem quase mil milhões de euros para as PPP e, pasme-se!, também contemplará o Fundo de Resolução da banca privada com - 850 milhões de euros! Afinal, tem ou não tem dinheiro?… Entretanto, a Autoridade Tributária (Estado) arrecada por dia, pago pelos nossos impostos -113 milhões de euros.
O descontentamento, que vem grassando nos FP, tem de ser revertido, em nome de serviços públicos de qualidade, já que somos bem taxados e a eles temos direito. O incentivo deve ser conferido pelo Estado, como exemplo, através da melhoria das condições globais dos seus trabalhadores. Estado cumpridor dá também um sinal relevante à iniciativa privada…
E, quando se dá poucochinho aos FP, não se destroikando de forma consequente a actual e perniciosa legislação laboral, que tem provocado enormes perdas para quem trabalha, a
Greve Geral dos FP - é justa!
Vítor Colaço Santos
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