Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
A REVOLUÇÃO PERMANENTE
Em Braga, de novo. No "Arte", mesmo ao lado do liceu Alberto Sampaio. É sempre bom regressar a Braga, regressar à Gotucha. Aqui até parece que não há relógios. Alimento sempre o desejo de vir viver para cá. Não que as imagens não continuem a passar. Não que tudo seja perfeito. Mas Braga é sempre Braga. A minha cidade. Fiz o meu 12º ano aqui no Alberto Sampaio com notas brilhantes. O pior, em termos escolares, veio depois: a Faculdade de Economia do Porto, a solidão, a depressão. No entanto, ao mesmo tempo, aqui em Braga eu descobria a noite e a vida. Deixei de ser o menino de sua mãe. Tornei-me o puto provocador. Mais tarde, o poeta maldito. Não me dou com toda a gente nem sequer especialmente com os pobres e com a classe operária. Aí divirjo do Che Guevara. Contudo, defendo o internacionalismo e a revolução permanente. Admiro Fidel, Hugo Chávez, Evo Morales, Pepe Mujica. Sou declaradamente anti-imperialista. Condeno todas as guerras e invasões yankees. Em último caso, defendo a luta armada. Sou também de Bakunine, de Netchaiev, do destruir para construir. O tédio da vida normal aborrece-me. Ainda bem que, neste momento, em Portugal e no mundo se vive uma situação explosiva. O PS dependente do PCP. O PCP a lançar as suas hostes sindicais para as ruas. O Costa a perder peso. Os incêndios, as alterações climáticas. A situação é favorável aos anti-capitalistas. Enquanto estes imbecis pastam e contam anedotas, nós podemos avançar. Enquanto estes imbecis se entretêm com as suas vidinhas, nós discutimos e preparamos a revolução. Graças às alterações climáticas, às catástrofes naturais, a situação vai mudar nos próximos 10, 20, 30 anos, necessariamente. Tremei, merceeiros. Tremei, cabrões capitalistas.
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