sábado, 21 de outubro de 2017

''Nada pode ficar como dantes''

Disse António Costa, cuja prática governativa, o confirmará… A responsabilidade pela
coordenação no ataque aos fogos não correu bem. O SIRESP, que nos custa fortunas, voltou
a falhar! Eliminando a eucaliptocracia, reduzir-se-ão os incêndios. Temos a maior área eucaliptada da Europa e o anterior desgoverno, ainda liberalizou o seu plantio e subsidiou-o! Foi a ministra dos eucaliptos, a sra. Cristas, e é esta que levará uma moção de censura à AR, contra o Governo, a propósito dos incêndios. Em cima duma tragédia mortífera, onde o CDS tem responsabilidades maiores na catástrofe, a moção é vergonhosa e insuportável!
Aconteceu Pedrogão e voltou a arder o interior a norte do rio Tejo… Porque aí, a monocultura do eucalipto e o excesso de pinheiro bravo, fazem destas regiões uma bomba incendiária e uma pira! Portugal regista o valor mais alto, na Europa, em ignições. A sul do rio Tejo, onde predominam o sobreiro e a azinheira, não arde (quase) nada. Porque será?…
Para mais de 500 fogos simultâneos, não há combate humanamente capaz. As Forças Armadas têm de enfrentar as ignições: na vigilância, prevenção, combate e construção de aceiros. A Força Aérea deveria ser o único meio aéreo de ataque ao fogo. Deve-se profissionalizar parte dos Bombeiros. Urge preparar as comunidades aldeãs, formando-as, para serem as primeiras a combater o lume. Viu-se, agora, como aldeias inteiras estiveram ingloriamente sós no combate. Ponha-se em prática, com urgência, uma política de auto-protecção e prevenção. 
É preciso acudir às pessoas, já! Recuperar habitações e empresas; Ajudá-las a reaverem máquinas agrícolas e gado; Combater a desertificação, incentivando pessoas e empresas.  Péssimas políticas de largos anos que determinaram o abandono do mundo rural devem ser revertidas, porque ‘nada pode ficar como dantes’.
Ao mesmo tempo que se Deseja Ânimo e comovidas Condolências às famílias enlutadas, deve--se salientar a enorme heroicidade dos Soldados da Paz - Bem Hajam!

                                          Vítor Colaço Santos


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