Não sei quanto tempo ainda falta, para que Marcelo de Sousa
se “rev(b)ele”, e se destape do véu que o encobre, só, como Presidente da República(PR), mas desejoso
de se assumir também como chefe de governo. Já dá sinais claros de tal ambição.
Marcelo, quer dentro desta legislatura, “substituir-se” paulatinamente a
António Costa, e ser ele a marcar a agenda política e a definir os trabalhos e
a gestão da vida pública, como se primeiro-ministro fosse. Marcelo não resiste
muito mais. Ele quer acumular as duas funções sub-repticiamente, e principalmente
a que lhe falta ocupar - a que lhe escapou desde que anda nestas andanças
político-partidárias. O ponto de ruptura está mais próximo do que estava antes
dos incêndios, embora estes possam parecer o pretexto, mas a ambição vem de
trás. Marcelo, prepara metodicamente o caminho, como antes o fizera enquanto
comentador nos mídia, para chegar ao
que alcançou. Os avisos estão feitos, sobem de tom, e tornam-se cada vez mais,
ameaças à governação. Dentro de semanas ou curtos meses, é ele quem quer ditar
as medidas a por em marcha, sejam elas de acordo com os objectivos de Costa e
de Centeno, ou se revelem ao arrepio destes governantes. Para o Presidente
Marcelo pouco importará. Ele parte do princípio, que pode desempenhar as duas
funções. A que lhe está atribuída, e a que ele se propõe impor-se, atropelando
o executivo eleito e no activo a dirigir o país. Marcelo não aguenta
confinar-se ao seu papel de corta fitas, a viajar de terra em terra
distribuindo beijos e abraços por tudo quanto é lar ou fogo. Vai intrometer-se
a marcar o ritmo para lá do que seria esperado, e com tal atitude ou
protagonismo, poderá fazer implodir o governo no seu actual formato. Marcelo
não deixou de ser quem é e nunca despiu as cores da família político-partidária
a que pertence. A direita sabe isso e conta com ele, ao fim e ao cabo. O
calculismo do PR e ex-líder do PPD/PSD, ex-jornalista e ex-comentador, é de se
lhe tirar o chapéu. Mas só os tolos é que não vêem tal caminhada do homem
disfarçado de independente, no cargo que desempenha neste momento, e sempre
pronto a roer a corda a qualquer momento táctico. Marcelo acrescenta de dia
para dia, créditos populistas suficientes, para a nomeação, de
chefe-disto-tudo, ou seja, de ser dois em um. E essa é a sua principal
preocupação. A ver vamos quem é que vai puxar o tapete, e a quem!
*(hoje, 27/10/017, no Destak págª15-truncado :- aqui texto integral)
*(publcdº no JN em 10-11-017:truncado)
*(publcdº no JN em 10-11-017:truncado)
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