sábado, 21 de outubro de 2017

Qualidade VS quantidade

Como qualquer pessoa minimamente atenta pode facilmente verificar, qualidade não é coisa que esteja a sobrar neste espaço de liberdade de escrita, e perder pessoas como o Dr. Fernando Rodrigues, que há batante tempo deixou de marcar aqui presença, não me parece ajudar àquele desiderato.

Sem querer violentar a sua forma de ser e estar permita-me, caro senhor, que apele ao seu regresso, para escrever e comentar de acordo com a sua consciência e princípios; ajude a tornar este espaço em algo mais que um terreiro de futebolices, redundantes e inúteis anúncios de nascimentos e mortes, baboseiras de toda a ordem e mesquinhices de egos inflamados!

Sem que signifique dar-lhe qualquer directriz, tomo a liberdade de lhe dizer qual a regra que há muito sigo, quando calha de encontrar porcaria no caminho: das duas escolhas possíveis, passar por cima e conspuscar-me; tapar o nariz e desviar-me, escolho a segunda, sem abdicar das minhas “prerrogativas”...


Amândio G. Martins

6 comentários:

  1. Pelo que conheço de Fernando Rodrigues, sei que lhe será difícil inverter a posição que adoptou, grave e ponderada, mas também emotiva. Poia agora, aproveitando a "boleia" de Amândio G. Martins, incito-o a tomar uma nova posição, não menos grave nem ponderada, talvez menos emotiva: regresse!
    Aqueles que aqui escrevem - por gosto, mas também por uma certa interpretação do "dever cívico" - têm, amiúde, tentações (mais do que justificáveis) para abandonar o barco. Fazê-lo será, apenas, ajudar ao seu afundamento.
    Espero que o Luís Robalo possa, também ele, ler-nos neste apontamento.

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  2. O Dr. Fernando Rodrigues, que tive o gosto de conhecer pessoalmente num encontro em Lisboa, é uma pessoa de carácter que luta por valores e age em função da sua consciência. Daí, tomar decisões pensadas e fundamentadas nos valores que o orientam e defende. Daí, que dizer-lhe que este espaço é mal cheiroso, mas que deve continuar nele, não me parece ser a forma mais correcta de o trazer de volta, e de tratar aqueles, que se exprimem de forma diferente e oposta à nossa, como mesquinhos, futeboleiros, redundantes e inúteis anunciantes de mortes e nascimentos. A propósito, as mortes e os nascimentos merecem-me muito respeito. Gostaria que o Dr. Fernando Rodrigues voltasse, até para ajudar a consciencializar, se fosse caso disso, aqueles que não percebem toda a heterogeneidade do mundo. Um largo abraço para todos, pois, por obra do acaso, estamos todos no mesmo barco.

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  3. Quando Fernando Rodrigues, deixou de aqui escrever, eu fui um dos que disse que o blogue ficava mais pobre. Mas também lhe cheguei a dizer que por vezes tinha a pretensão de ser o dono da verdade. Também não gosto/concordo com tudo o que aqui actualmente se escreve, e há quem exagere e também tenha a pretensão de ter sempre razão. E, para meu gosto, também acho que haja efemérides a mais . Mas também não resumo os actuais conteúdos do blogue, da maneira como o faz, o companheiro Amândio Martins.

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  4. Acabei de chegar do 'meu' meio rural. Nele, bebo parte de todo o seu saber mais genuíno da vida natural das coisas.
    Agora, leio 'Qualidade VS quantidade' do nosso confrade Amândio G. Martins, que pede o regresso do Dr. Fernando Rodrigues, a fim de que este espaço tenha algo mais do que 'futebolices, inúteis anúncios de nascimentos e mortes, baboseiras de toda a ordem e mesquinhices de egos inflamados'.
    Sem querer causar celeuma, pergunto: o LÁPIS AZUL entrega-se a quem?

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  5. Desculpe-me senhor Joaquim Tapadinhas insistir nesta comparação: o senhor, apesar de agnóstico, é um belo exemplo para certos falsos católicos e que eu próprio, católico não praticante, tenho aprendido tanto consigo embora não o consiga imitar.
    Aproveito para incluir neste comentário o senhor Francisco Ramalho, pois confessando-se não católico também demonstra bons sentimentos.
    Quanto a José Amaral, hoje também estou de acordo consigo.
    Um sorriso lusitano para todos.

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  6. Obrigado ao senhor Jorge Morais pelas palavras que nos dedica, que pela forma, como as exprime, sente-se serem sinceras. Com este tipo de relacionamento entre as pessoas, o mundo seria muito melhor. O velho abraço lusitano, que envolve toda a "equipa".

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