quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Marcelo , Presidente e ex-líder PSD

- O actual e beijoqueiro Presidente da República, vem num tom contundente, discursar em jeito de ultimato, intentando entalar a governação chefiada por António Costa. Ora Marcelo das selfis e dos afectos, que não dão pão, nem trabalho, nem conserto do destruído e do arrumo dos destroços em que se enterram os portugueses, não pode ter a memória curta, e fazer de conta que não tem passado. Ele também tem culpas no cartório e no vespeiro das chamas, e as mãos queimadas e a gola do casaco com cinza, devido aos fogos infernais e criminosos, que por toda a parte todo o país tem. Marcelo foi deputado e líder do Partido Social Democrata, que tiveram as rédeas do poder durante tempo suficiente para impor as medidas que agora vem reclamar a Costa, que sejam tomadas. Marcelo passou de canal em canal de têvê, a mandar bitaites atrás de bitaites, enquanto comentador de banalidades, e nunca se ouviu ele falar com firmeza e convicção, a reclamar o que agora vem exigir. Ele nunca viu a árvore e muito menos a floresta a apelar a intervenção para o seu ordenamento, enquanto foi responsável político com assento parlamentar. Marcelo pediu desculpas ao povo vítima dos maus tratos sofridos nos fogos assassinos, e devia ter dito que as pedia por ele e pelo tempo que esteve à frente de um partido que governou Portugal e nada fez para diminuir os riscos das tragédias vindas a lume, e melhorar as condições para as (re)dimensionar dentro do modo da normalidade, que a Natureza requer e a ela pertence. Marcelo presidente, não pode atirar para trás das costas e para o Costa, as culpas do que tem vindo a destruir os bens e as vidas das populações esmagadas entre o entulho fumegante, e de remédio adiado para a escuridão das resoluções sempre prometidas para amanhã, mas que só se sentem lá onde a esperança esmorecida ainda dói. Marcelo, Presidente, não tem as mãos limpas, e por isso as desculpas apresentadas, são as que ele tinha em dívida para com o povo português, pela sua inacção enquanto andou vestido de deputado e líder PSD, na Assembleia da República.

*-(publicdºhoje em Destak-19/10)
                                         

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