quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Desajustada decisão

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Um juiz da Relação do Porto, que julgou alguém pelo crime de violência doméstica, perpetrado sobre a sua ex-mulher, ter-lhe-á atenuado a pena, porque a vítima foi considerada uma mulher adúltera.
E, vai daí, o desqualificado e desatualizado aplicador da justiça deliberou uma sentença fora do tempo em que vive, tal como o homem das cavernas arrastar a companheira pelos cabelos a caminho da caverna-habitação, sem que ela tugisse ou mugisse, para não levar com a pesada moca, que o nosso ancestral antepassado usava.
De facto, ninguém gosta de ser enfeitado com um par de chifres na testa, mas, para que existam mulheres adúlteras, de certeza que existirão machos infiéis.
Também sabemos que num antigamente muito recente era o macho que procurava a fêmea, gastando muitas solas e saliva, para a convencer e conquistar. E era ele que ia a casa dela para namorar; hoje, é ela que se mete na casa dele.
 E mais não dizemos tendo em conta a ligeira pena aplicada ao infractor em relação à vítima.
Mas que o juiz foi quadrado, tosco, machista, sexista e mau julgador face à época e ao poder que exerce, lá isso foi.
Que Deus nos livre se algum dia tivermos um bruto deste jaez a julgar-nos.

José Amaral

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