quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Adulteração

Adulteração -25 OUT 2017 / 02:00 H. -Vai pelo país uma polémica, que quase faz esquecer o verão quente e assassino, que ainda fumega e obriga a grandes Conselhos de Ministros e reuniões de Comissões para fazer de conta que ele anda e vai mudar. Num tribunal, um juiz desembargador da Relação do Porto, tomou uma decisão corajosa e desempatou um caso que já fizera sentarem-se num anterior, os envolvidos na querela. O juiz desembargador, Joaquim N. Moura, anulou a valoração feita pelo juiz da primeira instância, e atirou para o palheiro, as declarações que uma mulher apresentara em sua defesa e que acusavam o marido ultrajado e condenado. Ao que se sabe e se acredita, a mulher, não era pessoa séria e repetia a sua prática de ir para debaixo de lençóis com quem estava mais por perto – o amante. O juiz Joaquim Moura, descreveu o perfil da mulher adúltera, como tendo uma personalidade que não se aproximava do que é requerido pela sociedade que se move na moral aceitável, para não dizer, exemplar. Não se exige tanto. Basta ser, limpa. Apoiamos em boa parte a decisão que consta no Acórdão, não precisando para o efeito de recurso a nenhuma Bíblia, nem a nenhum kamasutra actualizado. Uma mulher, que tem no currículo, um comportamento desviante do jurado perante Deus e os homens, não pode ser levada a sério. Mulher que trai duas vezes, trai um cento e tal. O ex- marido e o amante, confirmam-no. A adúltera sofreu no pelo por isso, e foi-se queixar. Não ao Papa, mas a um juiz que a atendeu com a melhor das intenções, em primeiro julgamento, e da qual saiu beneficiada, em detrimento do marido adornado. O juiz Moura, relevou, que a queixosa não possuía os requisitos que lhe davam credibilidade, probidade moral. Era uma pessoa falsa, pois fazia por detrás, o que escondia e destapava pela frente, sempre que calhava. Agora vêm uns moralistas especializados em manifes, e umas comissões de falsas virgens ofendidas e indignadas, apelar para que o juiz, com eles no sítio, que tornou o caso intumescido, seja recriminado e até condenado, coisa que não acontecerá, como já se sabe, após o comunicado do Conselho Superior da Magistratura. E bem. Para que querem as mulheres tanta e toda a Liberdade que reclamam neste acontecimento, tão escarrapachado nos mídia? Falam em direitos iguais, igualdade de oportunidades, e unem-se em Plataformas, Comissões, Associações, que têm como tarefa protegê-las da violência, o que deve ser apoiado. Mas transparece ao mesmo tempo, deixarem a pairar o sentimento de direito à promiscuidade, que foi o que o juiz desembargador do Porto, relevou em pleno tribunal de Felgueiras e recuperou e respeitou as declarações do marido ofendido que não fora ouvido nem considerado em Vale de Cambra pelo juiz daquele Tribunal. O juiz Moura, não apoiou a violência nua e crua. Contextualizou-o à luz da razão e da moral que a sociedade exige que se imponha, e não esteve para se render às mentes que se manifestam a favor da depravação do género. Que querem as mulheres organizadas nestas plataformas de ruído feminista, se não amplas liberdades, para se colocarem na posição mais esticada ou dobrada, protegidas na célebre frase escura – “o corpo é meu. Faço dele o que quero” - como um desejo e até vício às claras, e fazerem de conta que tudo continuará na mesma, sem provocarem depressões nos outros, os que não apreciam adornos erectos na cabeça? Ou será que elas gostam de ver e sentir tudo a arder? - *(hoje no DN.madª)

5 comentários:

  1. Este texto deve ser uma brincadeira de mau gosto... Ou então para agradar ao juiz...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Este texto só pode ser uma brincadeira de mau gosto... Ou para agradar a um jurássico juiz...

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  4. Insistir na brincadeira... não redime o mau gosto.

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