quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Lembrar CHE, 50 anos depois de ter sido assassinado

«… O Che era uma daquelas pessoas de quem todos gostavam imediatamente, pela sua simplicidade, o seu carácter, a sua naturalidade, a sua camaradagem, a sua personalidade, a sua originalidade, mesmo quando ainda não conhecessem as restantes virtudes singulares que o caracterizavam».
«…Porque o Che, na sua extraordinária personalidade, reunia virtudes que raramente aparecem juntas. Destacou-se como homem de acção insuperável. Mas o Che não era apenas um homem de acção insuperável: o Che era um homem de pensamento profundo, duma inteligência visionária, um homem de cultura profunda. Isto significa que reunia na sua pessoa o homem de ideias e o homem de acção».
«…O Che não tombou defendendo outros interesses, defendendo outra causa, senão a causa dos explorados e dos oprimidos deste continente: o Che não tombou defendendo outra causa senão a causa dos pobres e humildes desta Terra. E nem os seus mais encarniçados inimigos ousam sequer questionar a forma exemplar e o desprendimento com que defendeu essa causa».

Partes da intervenção de Fidel de Castro, no velório solene realizado em Havana (Praça da Revolução), Cuba, na homenagem a Ernesto CHE Guevara, poucos dias depois de ter sido assassinado na Bolívia, a 9 de Outubro de 1967.

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