Este (des)Governo de direita reduz a «reforma» do Estado a cortes cegos na Administração Pública (AP) e a despedimentos de milhares de Assistentes Técnicos e Operacionais.
Aos despedimentos, chama-lhes «rescisões amigáveis». Seria racional nortear os recursos humanos para onde fizessem falta, melhorando o funcionamento dos serviços.
É um embuste dizer que há Funcionários Públicos (FP) a mais. A sangria de Assistentes irá traduzir-se por estrangulamentos nos serviços públicos, nomeadamente os que têm interface com o público,
como é o caso da Segurança Social, em que as reformas e as reformas antecipadas já estão a deixar o atendimento à míngua. Há défices ao nível dos Assistentes educativos, dizendo-se já que o arranque do ano escolar está comprometido. Entretanto, a OCDE avisou que o Estado português está a atingir um nível mínimo que põe em causa o seu funcionamento. Nos últimos anos saíram da AP mais de 100 mil trabalhadores e a despesa em salários dos FP está abaixo da média europeia, sendo que os sucessivos cortes ainda os degradam mais. O Executivo transformou-se numa máquina implacável e aterrorizante de generalização de infelicidade. O 1º ministro não tem nada nas mãos para dar aos portugueses, nem esperança. A «reforma» que Passos Coelho quer fazer é um truque. Cortar nas funções do Estado social. Este Estado é um condomínio privado de clientelas políticas, onde pululam assessores e quadros técnicos com cartões dos partidos (PSD/CDS) ao serviço da AP. Estes não vão para a rua. Pudera! A czarina Ângela Merkel, tutora económica e mandante das políticas austeritárias em Portugal, aprovou medidas que expandiram o Estado social alemão, no valor de €3 mil milhões!... Na Grécia, impôs um corte de €17 mil milhões e em Portugal mais de €4 mil milhões! Esta gente do (des)Governo,não tem nenhum objectivo, para além de tornar os Portugueses um bando de pobres sem direito a nada... a caminho da indigência.
Vítor Colaço Santos
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