Mais uma vez, agora com o BES, um habitual
‘espírito-santo-de-orelha’ terá segredado ao Governo e ao BdP para porem a ‘mão
no fogo’, em vez de alguém ‘pôr a mão na massa ‘, desculpando o ‘grupo’ de
todas as possíveis malfeitorias, enquanto aos ‘miseráveis’ de sempre, fruto de
todos eles, nada de positivo lhes é outorgado, porque, como outro banqueiro
disse: ‘se eu aguento, o povo também aguenta’, ou ainda como outro ‘santo’
banqueiro se disponibilizou, vindo dos céus, para afirmar que a sua choruda
reforma – à volta de 170 mil euros/mês, não custava ou custa sequer um cêntimo
ao banco que criou e quase esgotou, num remake milagroso da ‘multiplicação dos
pães’.
E são com tais criminosas discrepâncias de não salutar
equidade que o país está quase á beira de fechar, não para balanço, mas por
causa de tanto e continuado gamanço.
E o mais grave de tudo é não vislumbramos quem seja capaz de
fazer reverter tal situação, porque, nesta caótica situação, já todos
desconfiamos de todos.
Oh, que malfadada sina a nossa, em que sempre fomos
formatados para pensarmos estar num país de ‘brandos costumes’. Contudo, com tal
‘brandura’, ela tem descambado em viciosa dissipação colectiva.
José Amaral
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