Há uns dias atrás, neste mesmo espaço, “Escrevem os Leitores” do Record Online, deram-me a oportunidade de dar a minha modéstia opinião acerca, e porque, efectivamente tive esse privilégio, talvez devido ao facto de infelizmente o dia assim o permitia, (mais precisamente no passado dia 5 de Janeiro), em que se assinalou o 1º. Aniversário, sobre o desaparecimento, somente do mundo dos vivos, de uma das maiores figuras do desporto em Portugal, Eusébio da Silva Ferreira, um nome de um campeão dentro e fora dos campos pelados e relvados, o talento do manejo da “redondinha” e da humildade, própria dos grandes campeões, que jamais será esquecido, seja por este ou aquele adepto mais ou menos fervoroso, mais amante ou mesmo até para todos aqueles mais indiferente e ligado a este mundo do chamado desporto rei, que é sem qualquer dúvida, a modalidade desportiva, o futebol, que mais arrasta multidões, mesmo em etapas da vida quotidiana de “quase” todos nós, vitimas do desemprego, que tem sido uma das armas mais fatais para a estabilidade emocional e económica de um ser humano, e como tal, neste últimos anos tem sido, sem dúvida a “ovelha negra”, na maioria dos nossos lares e com temos sido ultimamente apanhados, tendo sido a maioria, os que são apanhados pela surpresa do desemprego, e o que tem sido esta grave e maldita crise financeira, mas que contudo não impede efectivamente que alguns dos nossos estádios de futebol, de estarem cheios.
No entanto vem este texto-opinião, (que vale o que vale, e nada mais), a homenagem escrita pública, que fiz a diversas figuras que honraram o desporto em Portugal e por Portugal, (da minha geração, mas infelizmente e mea-culpa faço pois de decerto que devem faltar muitos mais campeões…mas, paciência), visava entre eles, mas essencialmente a homenagem ao nome do “Pantera Negra”, que naquele 8º. Campeonato do Mundo-Inglaterra 1966, o primeiro que teve a participação dos “Magriços”, Portugal, e logo coroada com um honroso e mérito 3º. Lugar, que na altura fez tremer o mundo do futebol.
Mais afirmei, nessa mesma homenagem que prestei a todos os desportistas, mas mais em especial ao “King”, mas que não podia nem devia como é lógico ignorar, e seria uma grande falha, não referir, nessa opinião, o que não podia de forma alguma acontecer, faltar, o que actualmente é um dos representantes máximos e um dos embaixadores do desporto português, ser por mérito próprio actualmente o “papa” e o campeão de todos os recordes de golos, de títulos, etc. É ele o Cristiano Ronaldo...mas…mas…
Mas hoje quando tive acesso à imprensa vi uma foto, do jogado algo tristonho, apagado, com “cara de poucos amigos”, pois, que começou a partida de ontem frente ao Atlético de Madrid, referente à 1ª. mão dos oitavos de final da Taça do Rei, no banco dos suplente, coisa rara é verdade. Tendo no entanto somente entrado, quando o técnico Ancelotti, o lançou ao minuto 63, pouco depois do primeiro golo colchonero, e que foi a começo da caminhada do Atlético de Madrid par a vitória sobre o vizinho de Madrid, o Real.
Logo dois meses após o Campeonato do Mundo do Brasil, infelizmente de má memória para todos os portugueses, tive a oportunidade de expressar, na revista Visão, no gratuito Metro, no Diário de Notícias da Madeira, e no blogue “A Voz da Girafa”, onde, me deixam e tenho o grande privilégio, de volta não volta de expressão as minhas opiniões, de afirmar em jeito de crítica, que por vezes Cristiano Ronaldo sofria de vedetismo a mais.
Será que não ficava nada mal a um campeão como ele é, com o seu estatuto e o lugar já conquistado por direito próprio, misturado com o grande talento que todos reconhecemos…, mas juntar um pouco de humildade, não lhe faria mal e é própria dos verdadeiros campeões.
Mário da Silva Jesus
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