segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Sem compadrio, até este Natal seria diferente

Habituei-me a respeitar Ana Gomes (AG) desde a sua colocação como embaixadora em Jacarta, defendendo, e de que forma, os interesses dos timorenses tendo-me feito lembrar a revolucionaria dos tempos do MRPP. Sendo impossível mencionar as lutas que tem abraçado por causas que entende ser justas, referir-me-ei à última, o caso dos submarinos que os tribunais entenderam não existir provas para culpar quem AG queria ver sentado no banco dos réus. Vai daí, o seu lado de lutadora não resistiu, e resolveu, e muito bem, continuar a defesa da sua tese recorrendo da decisão do arquivamento. No entretanto, AG deve ter hibernado na época em que os mais altos responsáveis da justiça, o ex. Presidente do Supremo e o ex. PGR mandaram destruir as gravações de vários casos impedindo com isso que certo suspeito chegasse a ser acusado. Caso tenha tido alguma amnésia, relembro-lhe os casos Freeport, Face oculta, Cova da Beira, etc. A sua inacção em tais casos, levam-me a deixar de a ver como heroina e mulher de causas lamentando que o mal não tenha sido cortado pela raiz evitando-se com isso o enorme prejuízo ao erário público e quem sabe se o próprio suspeito pudesse estar com a sua família nesta época natalícia e não na situação em que se encontra arrastando outros com ele. Por vezes os compadrios prejudicam. Jorge Morais

1 comentário:

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