quarta-feira, 22 de julho de 2015

BURGESSOS RONCADORES

BURGESSOS RONCADORES
Cirandam impunemente
Perturbando toda a gente
Sem ponta de educação;
Se há quem os interpele
Põe em risco a sua pele
Sem mais argumentação.
Exibindo muitas tretas
Destapam as poucas letras
Que não enganam os demais;
Sendo grande porcaria
Cultivam sabedoria
De idiotas geniais…
São burgessos roncadores
Uma casta sem valores
Coisa mais que desgraçada;
Falam de cima da burra
Quando alguém lhes censura
A postura malcriada.
Os cretinos são os outros
Eles são bons como poucos
Mas ninguém lhes dá valor…
São mesmo coisinha reles
Não há pior do que eles
Ninguém lhe é inferior!
Nota – Diz o prof. José Gil, numa das suas obras, que o burgesso português nunca se reconhece como tal, havendo sempre alguém mais burgesso do que ele.
Para Blaise Pascal, um coxo com razoável equilíbrio mental sabe reconhecer perfeitamente que os outros podem caminhar mais facilmente; já um espírito coxo insiste em fazer crer que são os outros que coxeiam…
Amândio G. Martins

 BURGESSOS RONCADORES
Cirandam impunemente
Perturbando toda a gente
Sem ponta de educação;
Se há quem os interpele
Põe em risco a sua pele
Sem mais argumentação.
Exibindo muitas tretas
Destapam as poucas letras
Que não enganam os demais;
Sendo grande porcaria
Cultivam sabedoria
De idiotas geniais…
São burgessos roncadores
Uma casta sem valores
Coisa mais que desgraçada;
Falam de cima da burra
Quando alguém lhes censura
A postura malcriada.
Os cretinos são os outros
Eles são bons como poucos
Mas ninguém lhes dá valor…
São mesmo coisinha reles
Não há pior do que eles
Ninguém lhe é inferior!
Nota – Diz o prof. José Gil, numa das suas obras, que o burgesso português nunca se reconhece como tal, havendo sempre alguém mais burgesso do que ele.
Para Blaise Pascal, um coxo com razoável equilíbrio mental sabe reconhecer perfeitamente que os outros podem caminhar mais facilmente; já um espírito coxo insiste em fazer crer que são os outros que coxeiam…
Amândio G. Martins
 BURGESSOS RONCADORES
Cirandam impunemente
Perturbando toda a gente
Sem ponta de educação;
Se há quem os interpele
Põe em risco a sua pele
Sem mais argumentação.
Exibindo muitas tretas
Destapam as poucas letras
Que não enganam os demais;
Sendo grande porcaria
Cultivam sabedoria
De idiotas geniais…
São burgessos roncadores
Uma casta sem valores
Coisa mais que desgraçada;
Falam de cima da burra
Quando alguém lhes censura
A postura malcriada.
Os cretinos são os outros
Eles são bons como poucos
Mas ninguém lhes dá valor…
São mesmo coisinha reles
Não há pior do que eles
Ninguém lhe é inferior!
Nota – Diz o prof. José Gil, numa das suas obras, que o burgesso português nunca se reconhece como tal, havendo sempre alguém mais burgesso do que ele.
Para Blaise Pascal, um coxo com razoável equilíbrio mental sabe reconhecer perfeitamente que os outros podem caminhar mais facilmente; já um espírito coxo insiste em fazer crer que são os outros que coxeiam…
Amândio G. Martins

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