É inegável: a sociedade portuguesa tem de se renovar nas mais diversas áreas de atividade. Os tempos são de mudança e de frescura, e precisamos disso de forma a que incutam na maior parte das pessoas um sentimento de algo novo, com ideias próprias. E aqui entra a política e as famigeradas listas de deputados.
Ora: não se pode falar em verdadeira renovação, ficando os que já lá estavam e chamando quem já lá esteve. Renovar é remodelar, inovar, e isso é o que está a faltar à classe política. O desinteresse dos cidadãos pela atividade política, centra-se muito neste principio muito lato de que são sempre os mesmos que vão para a assembleia da república, arreigando se dos princípios pelos quais lá estiveram e arrogando se ao direito de trazer velhas ideias em "frascos "de vidro, guardados num cantinho lá em casa, confiando que iriam ser novamente chamados à prática parlamentar.
A política precisa urgentemente de um forte abanão, onde a renovação faça de facto sentido e onde a sociedade se reveja perante os novos eleitos.
Temos uma juventude da mais qualificada que alguma vez já existiu, com forte pensamento crítico e com ideias e projetos que podem revolucionar e transformar toda uma nova forma de transmitir ação política.
Mas não só: temos académicos de excepção; investigadores de excelência; uma casta de nomeada ao nível empresarial que pode e deve dar o seu contributo, para um melhor futuro.
Não temos de ter medo de ideias novas e com alguns laivos de rebeldia; temos de recear, isso sim, os que teimam em manter se nos cargos, agarrando se aos mesmos como se eles (os cargos), fossem a única forma de esses restelistas se afirmarem cívica e politicamente.
Renovar não é, nem pode ser mais do mesmo, caso contrário estaremos a iludir quem vota e a deturpar todo um conceito de novo sentido que é preciso dar à política.
Apostemos forte nesta forma, e neste conteúdo de garantir à sociedade a projeção de novos atores políticos, que sejam capazes de fazer renascer na sociedade a esperança num presente melhor, com a confiança de um futuro muito promissor.
Não tenhamos medo, porque se nos deixamos vencer pelo que é seguro e não arriscarmos um pouco mais na certeza de um insucesso utópico, jamais conseguiremos aproximar quem quer que seja da atividade política.
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