quinta-feira, 23 de julho de 2015

ESCOLAS DE MALANDRAGEM

APRENDIZES DE FEITICEIRO
                                                                                
Disse há séculos  o alfageme de Santarém que ao povo nunca há-de faltar rei que o enforque nem papa que o excomungue! E o rumo que as coisas vão seguindo é tão assustador, que aquelas ideias há tempos paridas pela “jota” do mini partido da Direita parlamentar relembram essa “premonição”...
E esses projectos de líder, que tiveram o despudor de propor que seja reduzida a escolaridade obrigatória, não o fizeram por acaso. De facto, descortina-se aí toda uma filosofia possidónia subjacente a tal desconchavo:
Que horror – terão dito as mãezinhas lá em casa – onde iremos parar? O filho da lavadeira poder licenciar-se, poder falar de igual para igual com os nossos meninos!
E a facilidade com que tem sido concretizado o ignominioso saque aos que têm produzido a riqueza da nação, tem dado a todo o tipo de oportunistas  força para exigir cada vez mais sacrifícios, mediante promessas que nunca cumprem, acabando por oferecer, por linhas tortas, o que aquela canalha propôs.
E a pior escravatura é a que leva o escravo a interiorizar os interesses do seu “senhor”…
Quando se faz uma análise retrospectiva ao percurso dos grandes escroques de colarinho branco que faliram bancos e empresas e promoveram todo o tipo de falcatruas que delapidaram o país, verificamos que é a mesma escola que os produziu que aqueles meninos seguem.

E sempre que rebente um escândalo com nomes sonantes daquela “brilhante” escola, nunca há-de faltar  um”Sócrates” ou um “Constâncio” expiatórios para impingir ao povo, a quem gostam de chamar “sábio”, depois de, capciosamente, lhe terem extorquido o voto, em grande percentagem saído da mais confrangedora ignorância acerca da real situação do país.
CASA ONDE NÃO HÁ LIVROS/ESSES DILECTOS AMIGOS/ONDE TUDO SE DESCOBRE/PODE ESTAR CHEIA DE JÓIAS/SER RICA DE MUITAS COISAS/MAS É CASA MUITO POBRE!
                                                                                      Amândio G. Martins

                                                   

2 comentários:

  1. Caro Amândio Martins só não estou totalmente de acordo com o seu texto " Escola de malandragem " porque este, mesmo omite pelo menos os nomes de três malandros, e digo quais: Passos Coelho, Miguel Relvas e Paulo Portas.

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  2. Ó senhor Arlindo Costa, quando a gente fala em malandragem, a sua imagem salta logo à mente das pessoas... Amândio

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