Disse
há séculos o alfageme de Santarém que ao
povo nunca há-de faltar rei que o enforque nem papa que o excomungue! E o rumo
que as coisas vão seguindo é tão assustador, que aquelas ideias há tempos
paridas pela “jota” do mini partido da Direita parlamentar relembram essa “premonição”...
E
esses projectos de líder, que tiveram o despudor de propor que seja reduzida a
escolaridade obrigatória, não o fizeram por acaso. De facto, descortina-se aí
toda uma filosofia possidónia subjacente a tal desconchavo:
Que
horror – terão dito as mãezinhas lá em casa – onde iremos parar? O filho da
lavadeira poder licenciar-se, poder falar de igual para igual com os nossos
meninos!
E
a facilidade com que tem sido concretizado o ignominioso saque aos que têm produzido
a riqueza da nação, tem dado a todo o tipo de oportunistas força para exigir cada vez mais sacrifícios,
mediante promessas que nunca cumprem, acabando por oferecer, por linhas tortas,
o que aquela canalha propôs.
E
a pior escravatura é a que leva o escravo a interiorizar os interesses do seu
“senhor”…
Quando
se faz uma análise retrospectiva ao percurso dos grandes escroques de colarinho
branco que faliram bancos e empresas e promoveram todo o tipo de falcatruas que
delapidaram o país, verificamos que é a mesma escola que os produziu que
aqueles meninos seguem.
E
sempre que rebente um escândalo com nomes sonantes daquela “brilhante” escola, nunca
há-de faltar um”Sócrates” ou um
“Constâncio” expiatórios para impingir ao povo, a quem gostam de chamar “sábio”,
depois de, capciosamente, lhe terem extorquido o voto, em grande percentagem
saído da mais confrangedora ignorância acerca da real situação do país.
CASA
ONDE NÃO HÁ LIVROS/ESSES DILECTOS AMIGOS/ONDE TUDO SE DESCOBRE/PODE ESTAR CHEIA
DE JÓIAS/SER RICA DE MUITAS COISAS/MAS É CASA MUITO POBRE!
Amândio G. Martins
Caro Amândio Martins só não estou totalmente de acordo com o seu texto " Escola de malandragem " porque este, mesmo omite pelo menos os nomes de três malandros, e digo quais: Passos Coelho, Miguel Relvas e Paulo Portas.
ResponderEliminarÓ senhor Arlindo Costa, quando a gente fala em malandragem, a sua imagem salta logo à mente das pessoas... Amândio
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