O Partido Socialista está "obrigado" a demonstrar aos portugueses que é a verdadeira alternativa que o Pais precisa para acabar com a demagogia barata que tem assolado Portugal desde há quatro anos a esta parte.
O PS passou por um processo transformador, através de um inédito caminho eleitoral interno que se projetou a nível nacional, dando assim mostras de estar a acompanhar a evolução dos tempos da política moderna. As eleições primárias, ditaram uma nova forma de fazer política em Portugal e nisso o PS foi pioneiro, ao permitir que cidadãos simpatizantes e não militantes do partido, pudessem votar no candidato a primeiro ministro.
Claro que a intenção principal foi a de não deixar o PS órfão de líder mas nas entranhas eleitorais era claro que - como aliás é apanágio- o líder seja o putativo candidato a um dos mais prestigiados cargos de representação da nação.
Sucede que a calma aparente que parecia reinar nas hostes socialistas, sofreu ao longo dos tempos sucessivos abanões, que chegaram a colocar em causa, a liderança rejuvenescida .
O PS tem se batido por uma maioria clara e até à elaboração das listas de deputados, tudo parecia encaminhar-se para que nas próximas eleições, o partido tivesse uma votação expressiva que aniquilava - eleitoralmente escrevendo - a direita que tem desgovernado este País.
Porém, nada mais falso: eis que surgem as listas para escolha dos candidatos a deputados, e aí a
algazarra foi total.
Entre acusações de limpeza partidária por via das facções existentes, até traições entre camaradas, tudo vale na altura de conseguir tão valioso lugar. Chega a ser lamentável , as cenas existentes de norte a sul, aquando da escolha dos futuros deputados da nação.
Já era hora, de alguns políticos mostrarem e provarem à sociedade que a política está a mudar e que os interesses nacionais e das populações estão em primeiro lugar.
Esta espécie de luta fratricida entre elementos do mesmo partido, por um assento parlamentar , espelha bem a razão pela qual os portugueses estão fartos e cada vez mais afastados da política .
Entre aqueles que mantiveram o seu lugar, salvaguardando os seus interesses e os outros que com a capacidade e mérito tentam ter uma oportunidade de mostrar o que valem, não sobra espaço para a união que neste momento era precisa para levar de vencida a direita portuguesa.
Quando o regabofe das listas terminar, avisem: temos umas eleições para ganhar. É caso para perguntar: interesses à parte - vamos às eleições?
Se me permite, Sr. Rui ( permite com certeza, uma vez publicado o seu raciocínio...) Claro que exemplos como o que refere não dignificam a política. Mas, a política de uma forma geral? Ou a política do partido em causa? ou de outros que procedam de igual forma! Afirmar-se que tais comportamentos partidários fartam e afastam os portugueses da política em geral, não será um contributo ( admito que o faça involuntariamente) para essa lamentável disposição?
ResponderEliminarEstou convicto que outros dias melhores virão, mas todos temos de fazer por isso, uma vez que, A UNIÃO FAZ A FORÇA.
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