Foi noticiado de que em Lisboa vão ser feitos dois túneis –
orçados em quase 200 milhões de euros -, a fim de os mesmos escoarem as águas
pluviais que muitas das vezes inundam as partes baixas da cidade.
Não pondo em causa a tentativa em conter a muita água que
Lisboa mete, mormente pelos melros que em todos os poderes habitam e muito
debicam, proponho que os representantes do povo se ponham a caminho da estrada
que liga Amarante, passando por Mesão Frio, ao Peso da Régua, para se
deliciarem com o calvário rodoviário diário de autotanques, camiões e
autocarros de turistas e demais viaturas entupindo o que já há décadas está
entupido.
Já que os autarcas locais mais não podem fazer (ou podiam?),
que os grandes arautos do povo, situados no Terreiro do Paço, no Palácio de
Belém e na Assembleia da República vejam com os próprios olhos – a menos que sejam
míopes - a desgraça rodoviária com que as populações locais e não só sofrem
diariamente.
José Amaral
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