As próximas eleições legislativas estavam aprazadas para
27/9 ou 4/10.
Os ‘incansáveis’ representantes do povo, com bússola e sextante
– numa tentativa de consultarem os astros – dividiram-se nas suas datas,
seguindo o velho provérbio de ‘fazer render o peixe’ ou o de ‘passar a bola’,
mas, quando se querem aumentar, o consenso e o segredo são absolutos e votados
por unanimidade.
E vai daí, tendo em conta que ‘há mais marés que marinheiros’,
o ‘coveiro-mór’ da agricultura e pescas resolveu à sua maneira e disse: as
eleições serão a 4/10, véspera de 5/10, e antes que a república do laranjal
desapareça de vez.
José Amaral
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