sexta-feira, 10 de julho de 2015

PARÓDIA NEGRA

Longe do mar, pobre Povo
Terra doente, desigual
Bandeiras negras, de novo
A envergonhar Portugal.

Cristalizou nas Memórias
Em nenhum lugar tem voz
Nem respeita os Avós
Que lhe deram as vitórias.

Outras armas e bagagens
Pela terra e pelo ar
Aos trambolhões, de passagem
Pelo mundo a mendigar
E a prestar vassalagem
A quem o queira explorar!

 Amândio G. Martins



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