Já lhe
chamaram palhaço
Em forma de
desabafo
Pelo péssimo
trabalho;
Mas palhaço
verdadeiro
Merece o
nosso respeito
Este é só um
espantalho.
Sempre em
altos lugares
Em seus jogos
malabares
Não lhe vemos
a partida;
Reinventando
pavio
Faz do auto
elogio
A sua forma
de vida.
Uma vida no
“poleiro”
A nação em
cativeiro
Só quem nada
é culpado
Está sempre
confrontado
Com a portada
da rua.
A grande
patifaria
Que nos pôs
em agonia
Cresceu bem à
sua sombra;
Mas não foi
nada com ele
Quis sempre
livrar a pele
Diz-se um
homem de honra…
Exibia em
eleições
Grandes
qualificações
Panaceia para
tudo;
Enganando
meio mundo
Este falhanço
rotundo
Foi coveiro
do futuro.
Várias vezes
eleito
Este tacanho
sujeito
Faz questão
de o lembrar;
Muitos dos
que o votaram
E se calhar
festejaram
Bem se devem
lamentar…
Amândio G.
Martins
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