quinta-feira, 23 de julho de 2015

GÉNIO DA BANALIDADE

Já lhe chamaram palhaço
Em forma de desabafo
Pelo péssimo trabalho;
Mas palhaço verdadeiro
Merece o nosso respeito
Este é só um espantalho.
Sempre em altos lugares
Em seus jogos malabares
Não lhe vemos a partida;
Reinventando pavio
Faz do auto elogio
A sua forma de vida.
Uma vida no “poleiro”
A nação em cativeiro
E nada foi culpa sua…
Só quem nada é culpado
Está sempre confrontado
Com a portada da rua.
A grande patifaria
Que nos pôs em agonia
Cresceu bem à sua sombra;
Mas não foi nada com ele
Quis sempre livrar a pele
Diz-se um homem de honra…
Exibia em eleições
Grandes qualificações
Panaceia para tudo;
Enganando meio mundo
Este falhanço rotundo
Foi coveiro do futuro.
Várias vezes eleito
Este tacanho sujeito
Faz questão de o lembrar;
Muitos dos que o votaram
E se calhar festejaram
Bem se devem lamentar…

Amândio G. Martins

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