No 6º Congresso Nacional dos Economistas, Passos Coelho disse perante
uma plateia do seu clube de ouvidos treinados, de que se sentiu em determinada
altura próximo do abismo, não esclarecendo se sofreu tonturas ou outras
coisas tontas. Deduz-se do que disse, de que a troika colocou as metas
orçamentais e austeritários programas que exigiam cumprimento severo, mesmo na
linha aonde o abismo começa e a queda acontece, só para lhe facilitar o
passo arrojado mas suicida e que quase todos os portugueses gostariam que ele
desse, mas que não chegou a acontecer. Não sabemos ainda se foi bom ou se foi
mau ele não ter dado tal passo e que verdadeiras consequências isso traria para
o povo que caminha no fio da navalha. Duas certezas podemos já avançar. A
primeira é de que se ele caísse no tal abismo a que aludiu diante dos
confrades para ser louvado e para ser a(m)parado pela comunicação social,
buraco que foi aberto e precipitado também por ele, a Demografia sofria uma
queda e até a natalidade já crítica, também. A certeza seguinte é que a
Segurança Social não dava por nada. É que o primeiro ministro não se lembra a
tempo e horas de pagar as prestações sociais que lhe são exigidas pagar pela
Instituição que as cobra, e daí, o país não sentir a sua falta caso ele tivesse
decidido dar o tal passo. É que há passos e passos. Os de alguns seriam
ajudas fundamentais para aliviar a barra pesada que os portugueses carregam e
aguentam. Ai isso aguentam!
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