Os canais televisivos
Não se cansam de massacrar,
Fazendo fartos avisos
Para os euros nos sugar.
São mezinhas e mais mezinhas
Para a espinhela arrebitar;
Para as dores não há espinhas
E de tubarão, cartilagens de tarar.
E o cogumelo do tempo
E mais o cálcio mais?
Tudo engolido sem destempo,
Adeus às dores e aos ais!
Tome agora o mangostão
E cálcio para enrijecer;
Use cartilagem de tubarão
E veja a bolsa emagrecer!
Agora é o neto
Que não aguenta o avô,
Ficando o avô neto
E o neto virando avô.
Gastem o que puderem
Em todas as telepromoções;
Não se preocupem, telefonem,
Até curam calos e outros aleijões!
Os reformados estão tramados
Com tamanha sedução,
Para não ficarem entrevados
Ficam à míngua e sem tostão.
José Amaral
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