quarta-feira, 22 de julho de 2015

Qualquer cidadão tem o direito a emigrar

Qualquer cidadão, que viva num país com o mínimo de vida democrática, tem o direito a emigrar, quando for da sua livre vontade.
Todavia, quando emigra para sobreviver, o caso torna-se muito complicado e pode configurar-se de muita gravidade sócio laboral, intelectual ou de originar o afastamento definitivo às raízes de que é ou foi oriundo. Isto é, o país perde o seu filho e fica também mais fraco, levando até à desagregação do povo como nação.
E se esse filho ficou a peso de ouro nos estudos, a fim de vir a ter uma hipotética vida mais desafogada e melhor servir a sua pátria, então, o desastre nacional poderá ser fatal.
Agora, até as corporações de bombeiros se queixam da falta de pessoal para completar os seus quadros, pelo que, daqui a pouco, teremos de importar bombeiros, ou então, as universidades criarem licenciaturas para tal fim à vista, para que as labaredas e o ensandecimento dos homens não nos levem tudo do muito pouco que ainda temos.


José Amaral

2 comentários:

  1. Eles emigram por não ter alternativa; como se não bastasse, o dito "governo" aproveita-se disso, contando-os como postos de trabalho criados!

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  2. O cidadão ao nascer num qualquer lugar, porque esse lugar é parte do mundo, é naturalmente um cidadão do mundo. Enquanto isto não for interiorizado pelos os que detêm os poderes não haverá Paz no mundo. O amor ao próximo devia ser a moeda corrente, só que essa moeda tem muita dificuldade em circular. Tal como se fosse o sangue no corpo, o que percorre o corpo social de qualquer país, é o dinheiro. Este é necessário como um meio de equilíbrio económico, mas a sua acumulação não pode ser um fim.

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