Hoje lembro as Mulheres que lutaram pela
causa da liberdade e da dignidade nas
duríssimas condições de clandestinidade,
nas prisões, sob tortura, afastadas dos filhos,
dos companheiros e de outros seres amados.
Sem exílios dourados, sem permissões dos
fascistas para abraços e despedidas dos
exilados dourados. Mulheres a quem tudo
os fascistas tentaram retirar. Trabalho,
família, liberdade, dignidade. Mulheres que,
mesmo assim, os fascistas nunca vergaram
e que continuaram a luta por causas solidá
rias. Do povo, com o povo. Mulheres que não
tiveram motoristas, seguranças,chás
dançantes, mordomias. Lembro hoje as
Mulheres, não as Damas.
Texto escrito por uma amiga e publicado por mim, por o achar oportuno e justo para as Mulheres de que fala.
Arlindo Costa.
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