Em Setembro último realizaram-se
eleições para os representantes dos trabalhadores no Conselho de Supervisão da
ADSE. A lista apoiada pelos sindicatos da CGTP foi a mais votada, com o triplo
dos votos da lista da UGT. A CGTP elegeu três elementos e a UGT um.
Inadmissivelmente, na reunião
realizada no passado dia 3 deste mês de Outubro, os representantes do Governo/PS
no Conselho de Supervisão, decidiram impor como presidente do mesmo, o único
representante eleito da UGT (João Proença), subvertendo e desrespeitando o
resultado das eleições realizadas e a vontade expressa dos beneficiários da
ADSE.
O presidente imposto foi
secretário-geral da UGT até 2013 (João Proença), e durante 18 anos ajudou
diversos governos e patronato a concertar a diminuição e destruição de direitos
dos trabalhadores, e poderá assim, estar a receber uma eventual compensação ou
a ser alguma intencional garantia para uma possibilidade de se pôr em causa o
interesse e carácter público da ADSE, em benefício de negócios privados.
Espera-se que a falta de sentido
democrático e a imposição dos representantes governamentais, não tenha sido já
consequência do resultado do PS nas recentes eleições autárquicas.
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