Higiene
Certos borratões de
prosa aleijada
Para dizer que o
morto é vivo
Andam a pedir
apertado crivo
Que desperte a alma
equivocada...
A criatura reage
agastada
Aquele aborto é filho
querido
Não aceita o destino
decidido
Que o merece toda a lixarada.
É que o direito à
opinião
Não obriga nenhum
outro cidadão
A ter de ficar de
vista trocada.
Querer dizer o que
bem apetece
Como se fosse uma
rara benesse
Só mesmo duma mente
avariada!
Amândio G. Martins
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