sábado, 5 de julho de 2014

Baixar despesa e dívida. Falar verdade


Baixar despesa e dívida. Falar verdade.(DN 04.07.2014)(diferente titulo)

Se todos os Partidos políticos neste pobre nosso País “não” adoptarem um pouco de responsabilidade e passarem a pensar no País e na População, antes de em eleições e nos seus interesses pessoais, o País vai estourar.

Se não for dita a verdade pura e crua, dentro de dois anos teremos cá nova troika, que nos vai reduzir a todos e em tudo em mais 40%. E se o próprio Tribunal Constitucional não ler a Constituição pensando o País como intervencionado e quase falido, com uma dívida de 133% do PIB, que aumenta a cada dia que passa, e que não a paga, não está a pensar neste País, estará a pensar noutro qualquer.

Assim, este Governo péssimo que nos calhou em sorte, outro qualquer, estes Partido, outros quaisquer, ou nos dizem a verdade, e que é necessário mudar tudo, tudo, o que ninguém soube nem quis mudar à séria, ou, isto rebenta.

É necessário arrancar com a Economia, que não arranca. Não arranca! Está estagnada completamente! Não há Justiça, nem Sistema Fiscal que atraia investidores! É necessário criar muitos empregos verdadeiros, que não foram criados. É necessário baixar impostos, globalmente, mas para tal é necessário baixar a despesa pública, para que uma coisa equilibre a outra.

Ou seja, fazer a reforma total do Estado, já, amanhã, e não depois. Acabar com metade das Camaras Municipais e tudo o que roda em volta das mesmas. Tudo! Reduzir os deputados no mínimo, no mínimo para 180. Reduzir as despesas de governação central para metade, fazendo totais sinergias, juntado mordomias. E pagar bem a quem por mérito o merece, e não por ser amigo do amigo, do primo do primo.

Renovar as Finanças para que sejam equitativas, consistentes e durem 10 anos intocáveis. Acabar com todas, todas “as” reformas douradíssimas. Acabar com privilégios de uns quantos, que não se entende como ainda os podem ter. Dizer verdades em tudo, nada omitir.

E pensar, que temos uma dívida monstra por pagar, que em vez de estar a ser paga está aumentar, e que se não for paga, um dia não só nos vêm cobrar, como vamos precisar de mais, unicamente, para sobreviver e como os anéis já foram, vão-se os dedos, os 10.

E que estamos a viver num tempo injusto em que o dinheiro controla a cabeça de uns quantos, que o têm, e que nele mandam. E se acharmos que o PCP, o TC podem dizer o que quiserem e que alguém vai cumprir, dos que nos emprestam “o dinheiro”, que nós não sabemos criar, nem pagar, desenganem-se. Não pagamos, precisamos de dinheiro, só nos emprestam se “baixarmo-nos” ainda mais. Não ver isto, é atirarmo-nos contra a parede, a todos, todos!!!

Tudo o resto é fazer de conta. Claro que o PR como sempre, vai falando nisto em segundo plano, em cerimónias muito maçadoras, ou entre saídas e entradas de “qualquer coisa”. Em vez de agarrar um momento próprio e nas televisões falar, falar, falar, e tudo dizer. E insistir, insistir, insistir. De frente. Sem rodeios, sem se atrasar no tempo, como fez até aqui.

E não tem que propor compromissos – a quem acha que ganha eleições e fica importante, nunca se responsabilizando, com nada e com ninguém- mas dizer que assim vamos rebentar e está na mão dos País fazer diferente, ou estrondar de vez.

Sem diminuir a despesa, a dívida, os impostos, aumentar a economia e aumentar o emprego, não vamos lá. E não interessa os Sindicatos fazerem-se de eternos defensores dos trabalhadores, de muito bonzinhos para com os trabalhadores, se os próprios não disserem a verdade que é, o País estar sem dinheiro e está tudo a cair de podre. E se não arrepiarmos caminho, isto rebenta.

Em última analise os que acham que fazem milagres tais como o Governo, os Partidos, Sindicatos, TC, e tantos mais, emigrem uns tempos, deixem o País, olhem-nos de fora, e deixem-nos arrumar a casa e depois voltem e talvez isto esteja multo melhor.

Assim vamos falir de certeza.

Augusto Küttner de Magalhães

1 comentário:

  1. Caro senhor Augusto Magalhães, li o seu comentário, onde dá a entender que quem não está de acordo com o Governo ."emigrem uns tempos, deixem o País,... e deixem-nos arrumar a casa.." Ora, apesar da minha pessoa, não ser dona de nenhum título académico (apenas possuo a 4ª classe) e muito menos dona da verdade, permita-me ainda assim, que lhe dê a minha opinião : 1º- estou de acordo que Governar ou fazer politica sem verdade, mais tarde ou mais cedo o País irá estourar. 2º) Já quanto ao estafado argumento do "País sem dinheiro" a verdade é que quando se trata de ajudar os banqueiros o Estado mostra grande disponibilidade financeira. 3º) Quanto ao" PCP e ao TC poderem dizer o que querem e aos sindicatos bonzinhos " . Se calhar para muito "bom democrata de gravata laranja ou rosa " a solução ideal seria acabar com o TC, ilegalizar o PCP e os sindicatos, pois assim seria para eles muito mais fácil "arrumarem a casa". Será isso que querem mas não têm coragem para o assumir, pelo menos por enquanto.
    4º ) quanto ao convite á emigração para aqueles que protestam contra a roubalheira de que está a ser feita ao "Zé-Povinho", por mim obrigado, até porque o senhor Magalhães não está a ser nada original, visto que se limita a repetir o convite de Passos Coelho. Mas ainda assim deixe que lhe pergunte: Imagine que a esmagadora maioria dos portugueses resolvesse emigrar, quem é que ficava cá para trabalhar? Os "nossos" Governantes, os políticos do "arco da governação" e os seus filhos, os advogados e economistas que giram á volta do poder politico e financeiro? Vale a pena pensar nisto!:

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