sábado, 5 de julho de 2014

O nosso desaparecido Atlântida

Não sei se diga ou se escreva sobre a indignação que me vai na alma, acompanhada de refluxos vomitivos pela náusea causada, acerca do desfecho da alienação do nosso barco Atlântida, perdido por apenas um simples nó marítimo nas brumas de criminoso mar, entre as águas açorianas e a costa de Viana do Castelo, terra bela, onde desagua o espraiado rio (Lete) do nosso esquecimento e verdadeira perdição colectiva, que nem o terrível Adamastor pior faria.
E como na Pátria que fora de Camões, agora pejada de altos galifões, rufias e ladrões, nos vemos ‘gregos’ por não sermos governados por honestos cidadãos, foi necessário um armador grego dispor de 13 milhões de euros para comprar por tuta e meia o que, aos cofres do Estado, custou qualquer coisa como 50 milhões.
E eu pergunto: e quem é que paga o diferencial, que são 37 milhões?
Resposta minha: claro que, quem paga tal ‘bagatela’, são os mesmos desgraçados de sempre, que já não têm sequer um ceitil para mandar cantar um cego, mas que têm vivido acima das suas possibilidades, como asseveram os dirigentes máximos do actual Governo e toda a quadrilha de bandoleiros que têm estado nos poleiros de decisão pública, com muitos privados de colarinho branco a comerem com eles, numa orgia inadmissível e altamente lesiva dos interesses do país e das suas gentes.

José Amaral

1 comentário:

  1. O grande problema é que nós todos, tanto neste como noutros negócios ruinosos, pagamos sempre a factura final. Quem fez o contrato que desfalcou a nação de 37 milhões, devia estar preso. Fossem eles açorianos ou continentais. A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, com uma resma de deputados exagerada, metade, para as nossas posses, era demais, não faz leis activas para castigar esta gente, porque uns são incompetentes e outros comprometidos. Se não fosse agora vendido por 13 milhões aos gregos, a Douro do portugueses já estava a fiar a faca para os 8 milhões. Este país não tem cura e é uma enfermaria com todas as doenças e mais uma.

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