Quando um político só
reage com o lugar em perigo, não é seguro..
(DN 03.07.2014) (outro titulo)
(DN 03.07.2014) (outro titulo)
Convenhamos que o nosso maior partido da oposição, não tem
sabido ocupar o seu lugar neste tempo tão difícil que estamos a viver. Convenhamos
que já teve mais de 3 anos para redimir alguns forte erros que foram cometidos
pelo anterior Governo e pelo seu PM, que era da “sua cor”, por forma a ser uma
área resolvida, em vez de tapada.
Convenhamos que teve 3 anos para fazer um verdadeiro Governo
Sombra com um verdadeiro programa – não 80 pontos desgarrados - com verdadeiras
reformas de tudo mormente do Estado.
Bem, nada disto fez, e ficou à espera que todos nós, lorpas,
fossemos mal este Governo muito mau em exercício expirasse, votá-lo para novo
Governo.
Bem, facilmente entenderemos que se o País não ficar todo
ainda mais doido do que já está, nada disto irá acontecer.
E convenhamos que todos entendemos, que a baixa votação em
todos os partidos -fomos nós que fomos, não fomos, ou votámos nulo - a não ser
nos nacionalistas, no nosso caso no PCP, e nuns arrivistas, nestas Europeias, o
desastre foi geral Ponto.
E se em vez de cada um continuar a tratar do seu jardim,
para ficar muito rosado no mesmo, marimbando-se completamente para nós, População
e para este País em cada vez mais aflição saísse de cena dado não ter feito o
seu trabalho em devido tempo, tudo vai piorar e vai continuar o País a
desfazer-se e o próprio herói derrotado de um partido na oposição em
decomposição.
E tudo o que seja ver diferente, é ajudar o próprio e os que
o rodeiam a perpetuar-se na situação deplorável a que chegaram. E ainda por cima,
agora com fúria, com laivos de agressividade e insulto constante, e com ideias
peregrinas de primarias em que os partidos do Governo o ajudarão a ficar para o
decapitar mais tarde, nascidas do surgimento de uma oposição interna no dito partido
maior, ainda , da oposição.
E então inventam-se todos os possíveis folclores para não abandonar
o barco e navegar até ao naufrágio final. Se for esse o fito, não só o partido
perde, como o País perde, mas o chefe – nunca leader- fica a ter benesses até
ao derradeiro momento.
Se o outro chefe putativo – que tem carisma para poder vir a
ser leader- mas cada vez mais difícil de
o ser conseguir, lá chegar não pode esquecer o que de mal fez o Governo
anterior que foi do seu próprio Partido. Não pode armar-se em salvador, que é o
que não se quer e não precisamos, nem sabe ser.
Mas deve deitar os dados todos em cima da mesa, explicar
como vai saber Governar, quais as alianças que pode fazer, com quem vai dialogar,
e não prometer nada do que de certeza não vai cumprir. E tentar que consigamos desenvolver
o País, fazer a reforma do Estado, acabar com mordomias à custa do Estado,
avançar com ajudas visíveis e transparentes à economia, minorar o emprego e dar
perspectivas de futuro sem sonhos irrealizáveis.
E não termos mais do mesmo e dos mesmos, que
progressivamente dão cabo disto e se perfilem para fazer o mesmo.
Tudo o resto é brincar com coisas sérias de mais que somos nós
e o País. Sabendo nós que a maioria dos políticos unicamente olha para os interesse
pessoais e o resto é-lhe paisagem e música doce aos seus – deles- ouvidos.
A. Küttner de Magalhães
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