terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A máscara da maioria absoluta

A pretensão de maioria absoluta do PS e de António Costa, em próximas eleições para a Assembleia da República, é um pretexto, que serve de máscara, para não romper com a actual política de direita, tentando responsabilizar os eleitores por tal desgraçado caminho, com péssimos resultados para o nosso País e que piorou a vida da maioria dos portugueses nos últimos mais de trinta anos.

Não tendo uma maioria absoluta (o cenário mais provável), o PS e António Costa dirão que não a tendo alcançado, serão os eleitores responsáveis por formarem um governo, em que sozinhos ou mal acompanhados por PSD e ou/CDS, prosseguirão a política de direita que afinal tem sido a imagem de marca dos governos do PS, desde Mário Soares (1976/1978 e 1983/1985) a Sócrates (2005/2011), passando por Guterres (1995/2002).


Na eventualidade (muito longínqua) de obterem resultado eleitoral que permita uma maioria absoluta de deputados e formação de governo, dirão o PS e António Costa que receberam um mandato inequívoco para fazerem tudo que entenderem, nem que seja o contrário do que disseram antes de eleições, tal como o fazem PSD/CDS e Passos Coelho/Paulo Portas.

6 comentários:

  1. Sem querer tecer loas a qualquer dos partidos do chamado arco do poder, há diferenças entre os principais partidos: um sempre contribuiu para a melhoria dos apoios sociais, para a educação, para a saúde...em suma, sempre se preocupou com as pessoas; o outro, pelo contrário, preocupou-se mais com os grandes grupos económicos, abriu ainda mais o fosso social, pulverizando a classe média - a pagante-, aumentou exponencialmente o número de ricos e o número de pobres, e diz que as pessoas podem não estar bem, mas o país está muito melhor! Não refiro outras decisőes políticas, apenas me cinjo a esta realidade: o país são as pessoas! Porque se um partido apresenta essa separação, constatamos que isso se verifica em determinados países de regimes totalitários. Um perigo.
    Saudações.

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    1. Sem ir muito atrás, convém lembrar que o corte em apoios sociais, salários, etc., começaram com os PECs do governo de Sócrates. Como os PECs nada resolveram sucedeu-se o «memorando de entendimento/programa de assistência» com FMI, UE e BCE, aceite e assinado por PS/PSD/CDS, e executado por PSD/CDS, e que nada resolveu... aumentando a dívida do País. A solução democrática e urgente passa por uma política diferente.

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  2. Subscrevo. Simples e concreto. Ler é mais fácil que escrever.

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  3. Correctíssima a intervenção de Ernesto Silva, porque, conforme o slogan "só a verdade é revolucionária". Parabéns, porque está na linha a que já nos acostumou.

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  4. Eu, já não sei o que dizer, mas que estou farto dos governos do ARCO DA CORRUPÇÃO, estou mais que farto.

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  5. Mas quem é que tem dúvidas sobre a razão do texto do Ernesto Silva. Eu também subscrevo o mesmo. Isto porque esses piratas Rosa-alaranjados (PS/PSD) e a sua habitual muleta (CDS) foram eles que alternadamente levaram o País ao estado miserável a que chegou, e agora já estão a preparar-se para continuar esta mentira que é a sua farsa Governo/ oposição (ou seja: Governo PS /oposição fingida PSD ou o Inverso. É urgente que o povo abra os olhos e acabe com esta alternância criminosa.

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