Todos nós devemos ter a nossa própria opinião. E assim é que
deve ser. Não devemos nunca ‘encarneirar em fila indiana’, como muitos opinantes
- que pululam nos meios mediáticos da informação de massas - assim queriam que
isso fosse, formatando-nos ao seu bel-prazer.
Assim, ouvindo e vendo um programa televisivo, acerca do
muito de mau que é dito passar-se nas prisões portuguesas, um desses opinativos
– altamente led-iluminado – não achava nada bem não existirem mais celas
individuais com quarto de banho privativo, quiçá – digo eu - provido de jacuzzi
e sauna, com frigobar, televisão panorâmica e a cores, internet, ar condicionado e/ou
outros requisitos de luxo como só alguns hotéis de muitas estrelas têm.
De seguida, falou também da continuada má confecção das
refeições aí servidas, bem como da falta de condições psicológicas para
apaparicar e acompanhar tais ‘hóspedes’. E tudo a custo zero para tais utentes.
E eu, que comecei a descontar oficialmente para a Segurança
Social a partir de 1958 e ainda com 14 anos de idade, continuo em busca de um
lar de terceira idade e de última morada, que me receba, conjuntamente com
minha esposa, e me/nos acomode em quarto duplo com as mínimas condições –
pagando-as, claro está – uma vez que, durante a minha passagem terrena, ainda não atingi nem cometi as prevaricações de tantos concidadãos que ora estão em tais
tenebrosas masmorras, mas, mesmo assim, com um viver mais facilitado do que as suas próprias
vítimas têm ou tiveram, se desgraçadamente, estas últimas, foram assassinadas.
José Amaral
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